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Incêndio no Paraguai se espalha pelo Pantanal e fogo faz céu ficar vermelho em cidade na fronteira; veja vídeo

Região conhecida como 'Chaco Paraguaio' tem ecossistema semelhante ao do Pantanal. Além da fronteira com o Paraguai, a região próxima à Bolívia também te...

Incêndio no Paraguai se espalha pelo Pantanal e fogo faz céu ficar vermelho em cidade na fronteira; veja vídeo
Incêndio no Paraguai se espalha pelo Pantanal e fogo faz céu ficar vermelho em cidade na fronteira; veja vídeo (Foto: Reprodução)

Região conhecida como 'Chaco Paraguaio' tem ecossistema semelhante ao do Pantanal. Além da fronteira com o Paraguai, a região próxima à Bolívia também tem ameaçado o bioma em território brasileiro. Fogo no Paraguai se espalha para o Pantanal e deixa céu na fronteira vermelho Os incêndios no Paraguai têm se espalhado para o Pantanal. As chamas no Chaco Paraguaio já destruíram mais de 100 mil hectares de vegetação no país vizinho. Os impactos ultrapassaram as fronteiras e podem ser vistos em Mato Grosso do Sul. A fumaça chegou à região fronteiriça, deixando o céu vermelho em Ponta Porã (MS). (Veja o vídeo acima). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1MS no WhatsApp No vídeo acima, é possível ver a densa fumaça sobre a cidade na fronteira. Imagens de satélites mostram a névoa espaçada sobre Mato Grosso do Sul. Conforme apurado pelo g1, os incêndios começaram a ficar mais intensos no último fim de semana. A situação é mais grave no departamento de Amambay, estado paraguaio. A camada de fuligem também se espalha pelo Paraguai, com registros até na capital do país, Assunção. Fogo na região de fronteira com o Paraguai. Reprodução Bombeiros do Exército Paraguaio chegaram à região fronteiriça, que fica entre o Brasil e a Bolívia, para dar apoio aos bombeiros locais. A baixa umidade, os ventos e o calor que chega a 40°C dificultam os trabalhos. Imagens de satélite mostram uma grande concentração de fumaça na região. Em Ponta Porã, a cor do céu varia entre amarelo e vermelho e chama a atenção. Pantanal e Chaco Paraguaio O Gran Chaco paraguaio é uma área inóspita para muitos dos habitantes do país GETTY IMAGES via BBC O Chaco é um ecossistema característico de alguns países da América Latina, como Paraguai e Bolívia. No Brasil, o bioma não é catalogado. Especialistas explicam que a região é uma área de transição entre o Pantanal e o próprio Chaco. Algumas espécies de fauna e flora são presentes nas duas áreas. A principal diferença é em relação a presença de água, o Chaco tem menos incidência de afluentes, o que difere completamente do Pantanal. O solo na região paraguaio é mais seco também. As características no bioma do país vizinho são semelhantes a uma mescla entre Pantanal, Cerrado e Caatinga. ⚠️ No Pantanal, quase 3 milhões de hectares no Pantanal foram destruídos pelas chamas. Nos primeiros 10 dias de setembro, 736 focos de incêndios foram registrados, o dobro de setembro inteiro do ano passado (373 focos), segundo dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LASA-UFRJ) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Fogo na Bolívia ameaça Serra do Amolar Brigadistas do Ibama iniciam combate a incêndio na Bolívia que ameaça Serra do Amolar, no Pantanal Os incêndios na Bolívia estão mais intensos desde o começo deste mês. Brigadistas brasileiros estão na Bolívia em combate ao fogo para impedir o avanço para a formação rochosa. Considerado santuário da biodiversidade no Pantanal e Patrimônio Natural da Humanidade, a Serra do Amolar corre risco de ser atingida pelas chamas que se alastram pela Bolívia. Para evitar a destruição, brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), estão no país vizinho em combate. Segundo o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), a linha de fogo que ameaça a Serra do Amolar e os Guatós tem cerca de 60 quilômetros de extensão. A chefe de planejamento de operações do Ibama no Pantanal, Thainan Bornato, explica que a ida dos brigadistas brasileiros à Bolívia é uma ação para proteção do território do Brasil, em específico à área da comunidade indígena Guató". São 12 brigadistas autorizados para irem à Bolívia e voltarem. A autorização é para proteger os indígenas. O fogo era observado, mas não tinham a autorização para entrar. Os brigadistas estão no combate durante o dia, na Bolívia, e voltam ao território Guató. Enviamos com apoio do Exército, Marinha e Aeronáutica", explica a representante do Ibama. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: